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quinta-feira, julho 06, 2006

CANCRO DA MAMA

O cancro da mama é um processo oncológico em que as células sãs da glândula mamária se alteram, transformando-se em células tumorais, as quais se multiplicam descontroladamente, até constituírem o tumor.

Existem dois tipos de cancro da mama:
• carcinoma ductal - quando a sua localização é nos canais de união, sendo o tipo mais comum;
• carcinoma lobular – quando se localiza nos pequenos conjuntos glandulares que formam a parte principal do tecido mamário.

A quem afecta e por que razão?
A origem do cancro é desconhecida. No entanto, a medicina conseguiu estabelecer uma relação com alguns factores que podem aumentar a probabilidade de desenvolver a doença, designados como factores de risco, tais como:
• idade;
• primeira menstruação precoce;
• menopausa tardia;
• ausência de gravidez ou gravidez tardia;
• predisposição genética (risco demonstrado em cinco por cento dos casos, relevante quando há mais de dois antecedentes familiares directos).
Contudo, só uma em cada cinco mulheres com diagnóstico de cancro da mama apresenta factores de risco.

Metade dos cancros da mama foi diagnosticado em mulheres com idades compreendidas entre os 35 e os 45 anos e ficou demonstrado que o risco aumenta com a idade, pelo que a maior parte das campanhas de prevenção tem como público alvo mulheres entre os 50 e os 65 anos.

Como se diagnostica?

As diversas formas de diagnóstico são:
• exploração clínica das mamas;
• mamografia;
• ecografia mamária;
• citologia por punção com agulha fina;
• amostra de tecido com agulha grossa;
• biopsia cirúrgica;
• estereotaxia (para localizar lesões mamárias não palpáveis).

Evolução da doença
O desenvolvimento da doença depende fundamentalmente da presença ou ausência de alguns factores como:
• gânglios linfáticos atingidos;
• tamanho do tumor;
• condição hormonal;
• estudo do tecido tumoral;
• idade;
• extensão da doença;
• estado geral da saúde da paciente.

Tipos de Tratamento
A detecção precoce juntamente com a aplicação de um tratamento correcto em todos os casos diagnosticados é a chave para conseguir uma cura real.

Existem cinco métodos que actualmente se utilizam para tratar o cancro da mama: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e terapia biológica. Destes métodos, destacam-se:

Conviver com a doença
Na cura do cancro da mama existe um outro factor muito importante, para além de uma correcta aplicação e combinação dos diversos tipos de tratamento: a disposição para enfrentar a doença.

O doente com cancro da mama, em qualquer das fases, encontra-se numa situação psicológica de incerteza, medo, tristeza, desencanto e fraqueza. Por isso, cuidar de si mesmo é uma prioridade.

Para conseguir ultrapassar esta fase difícil e aprender a viver com o cancro da mama é preciso ter um bom conhecimento sobre a doença e seguir as indicações dadas pelo especialista. No caso de uma mastectomia, o conselho do especialista servirá também para escolher o momento e o lugar adequado para a reconstrução mamária, se o doente o desejar.

Retirado daqui.

1 Comments:

Blogger Osvaldo said...

É muito importante ter exames anuais para detectar o cancro. Todas as mulheres devem ter. É muito importante para a detecção precoce do cancro a ser curado. Para ter certeza, as mulheres podem concultar com um oncologista ou especialista em citopatologia.

12:44 da tarde  

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